O novo projeto do coletivo cristão, já disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, conta com a participação de 19 músicos
O grupo de música cristã Coletivo Candiero está fazendo sua marca na música gospel brasileira – desenvolvendo uma “cena da música cristã nordestina”. Em seu novo álbum, “Colcha de Retalhos”, lançado nesta quarta-feira, 5, eles continuam essa missão, trazendo 19 artistas, os membros do coletivo, para cantar nas novas faixas.
Ganhando espaço no espaço nacional, o Coletivo Candiero já tem mais de 100 mil ouvintes mensais nas plataformas digitais e – devido à sua inovação estética e de manifesto – já está presente na imprensa tradicional, aparecendo inclusive no programa de entrevistas Conversa com Bial, nesta última terça-feira, 4.
Com esse grande impulso, o seu álbum “Colcha de Retalhos” vem no momento perfeito em suas carreiras, agindo como um real manifesto da mensagem do coletivo – incluindo todos os artistas envolvidos nas músicas. Com um som voltado ao MPB, o projeto também conta com diversas referências nordestinas, além da temática cristã nas letras.
“O ‘Colcha de Retalhos’ é uma tentativa de cantar Deus, viver Deus, sobre a ótica nordestina. Deus quis que a gente nascesse aqui, em seus propósitos maiores Ele quis que a gente nascesse na parte de cima do Brasil e isso quer dizer alguma coisa. E é essa coisa que a gente está dizendo com colcha. São esses porquês, que, às vezes, nem a gente sabe responder”, afirma o co-diretor do coletivo, Filipe Daguia.
Formado por Marco Telles, Calmará, Filipe Daguia, Ana Heloysa, Antognoni Misael, Catarina Von Bora, Chico Conrado, Dri do Sol, Hipona, João Manô, Julhin de Tia Lica, Juliana Tavares, Midian Nascimento, Monique Tavares, Ramon Souza e Rodolfo Oliveira, o coletivo serve como uma real celebração da arte nordestina.
Criado por Marco Telles e Filipe Daguia em 2014 como um evento para amplificar as vozes de artistas cristãos de João Pessoa, o Candiero deu tão certo que rapidamente se tornou um movimento expansivo, com pessoas que abraçaram “a ideia de criar, juntos, uma cena da música cristã nordestina”.
“Notamos que esse movimento começou a criar uma cena de música autoral cristã em nossa cidade e que, aos poucos, nossas músicas estavam sendo executadas nas igrejas de João Pessoa e de outras cidades da Paraíba. Tudo isso nos causou muita alegria e, em 2019, tivemos a ideia de expandir esse movimento para outras partes do Nordeste”, relata Telles.
“Assim, eu e Filipe Daguia começamos a arregimentar, via internet, outros cantores e bandas dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Pernambuco. Quando notamos, tínhamos um grupo no WhatsApp com mais de vinte nomes, de gente que não se conhecia, mas que abraçou a ideia de criar, juntos, uma cena da música cristã nordestina”, finaliza.